
Showing posts with label Evora. Show all posts
Showing posts with label Evora. Show all posts
Tuesday, March 03, 2009
Friday, May 23, 2008
Tuesday, February 26, 2008
Mesolithica Ebora
Monday, November 12, 2007
Megalitismo alentejano contemporâneo
Monday, March 19, 2007
Prehistoric Evora
O móseu de S. Caetano




Numa revisão recente (Manuel Calado e Mário Cravalho) no povoado neolítico/calcolítico de S. Caetano, registámos um novo conjunto de dormentes de mós manuais de vaivém.
No topo do esporão onde se localizam os vestígios, observámos evidências de ligeiras sondagens mecânicas, cujo objectivo desconhecemos, com abundantes fragmentos cerâmicos, nas terras removidas.
Wednesday, January 17, 2007
Monday, January 15, 2007
Pecked carving on Alto de S. Bento (Évora)
Sunday, January 14, 2007
Alto de S. Bento: signs and traces from the past


E o Alto de S. Bento aqui tão perto...
O Alto de S. Bento é, desde que me lembro, lugar de visita obrigatória para qualquer eborígene que se preze e, nos últimos anos, assumido como o miradouro da cidade, tem vindo a ser requalificado aos poucos. Galopim de Carvalho viu o espaço como um geomonumento e o sonho tem vindo a ganhar asas.
Trata-se, provavelmente, do primeiro dos povoados pré-históricos da região a ser identificado.
Curiosamente, nunca ninguém, que eu saiba, fez menção a uma série de vestígios, evidentes na superfície rochosa, junto aos dois moinhos restaurados.
Já fiz, num dos posts anteriores, referência a vários aspectos:
1. Sulcos alongados, de secção em V, semelhantes aos que ocorrem normalmente associados a polidores de machados de pedra.
2. Uma linha sinuosa, picotada, nas traseiras do moinho mais meridional, que parece continuar debaixo do moinho.
3. 3 covinhas junto à porta do moinho mais setentrional.
4. Duas pias, com diâmetros da ordem dos 15 cm e 30 cm, respectivamente.
As duas pias apresentam um alinhamento sensivelmente E-W, têm as paredes verticais, escassa profundidade e são perfeitamente circulares; a maior apresenta um sulco, com cerca de 2 cm de profundidade, que sai da borda da pia e se dirige mais ou menos para Oeste.
A interpretação mais imediata, seria a de que se trata de pias para animais, como as que se vêm, com frequência, escavadas na rocha das "ruas" dos montes alentejanos. No entanto, nem a forma circular e muito menos com tal regularidade, são habituais nessas pias e o sulco seria completamente descabido para tal função.
Na verdade, apesar das distâncias e dos contextos, o paralelo mais sugestivo parece ser o petróglifo galego da Laxe das Rodas. Efectivamente, a morfologia (perfeitamente circular, de paredes verticais e com um sulco que sai da pia) e as dimensões parecem conjugar-se; o próprio contexto concorre para esta possibilidade, uma vez que parece haver outras manifestações pré-históricas, nomeadamente manchas de picotados que ocorrem junto dos sulcos acima referidos. As manchas de picotados, sem ordem aparente, são um elemento recorrente na arte rupestre do Alqueva e não só (recorde-se que no mais rico exemplar de arte megalítica europeia, os monumentos da Curva do Boyne, na Irlanda, os picotados soltos são recorrentes.
Por outro lado, o exemplar da Laxe das Rodas aproxima-se de um dos temas mais recorrentes da Arte Rupestre galega: os círculos, as espirais ou os labirintos com uma linha que liga o centro ao exterior da figura.
Friday, January 12, 2007
Godel: um polidor de machados nos arredores de Évora




O povoado do Godel localiza-se num cabeço destacado, mais ou menos equidistante dos recintos megalíticos da Portela de Mogos e do Vale Maria do Meio, assim como das antas da Valeira. Há uns anos, no contexto dos trabalhos desenvolvidos no Vale Maria do Meio, foram recolhidos, à superfície, alguns escassos vestígios de ocupação, no Calcolítico (III milénio antes de Cristo), nomeadamente pesos de tear (crescentes) e bordos espessados.
Para além disso, no topo do cabeço, sobressai um grande afloramento de rocha anfibólica aproveitado para a implantação de um marco geodésico. Junto à base do marco, existe um polidor de machados formado por uma "cama" de polimento e três sulcos de secção em V, com espessuras diferentes e comprimentos na ordem dos 8-10 cm. Estes sulcos, apesar de mais curtos recordam, como se viu, aqueles que foram identificados no povoado do Alto de S. Bento.
Os polidores de machados deste tipo são raros em Portugal, embora se encontrem , com frequência, polidores móveis, em contextos de habitat Neolítico e Calcolítico; porém, noutras áreas europeias são relativamente frequentes.
http://www.megalithic.co.uk/search.php?author=&topic=&country=&query=&type=&category=&county=&sitetype=66
Note-se que os machados se tornaram um dos temas simbólicos mais recorrentes no Neolítico europeu; trata-se, naturalmente, de um utensílio fundamental para o próprio processo de neolitização, em que o abate de florestas foi uma das acções preliminares, indispensáveis à prática da agricultura e da pastorícia.
Por outro lado, são conhecidos, no contexto europeu, vários casos em que a própria produção de machados ocorreu, aparentemente, em contexto altamente simbólicos.
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=axe+quarries+Le+Pinacle&meta=
http://links.jstor.org/sici?sici=0028-646X(199303)123%3A3%3C585%3APIDAWA%3E2.0.CO%3B2-P
Para além disso, no topo do cabeço, sobressai um grande afloramento de rocha anfibólica aproveitado para a implantação de um marco geodésico. Junto à base do marco, existe um polidor de machados formado por uma "cama" de polimento e três sulcos de secção em V, com espessuras diferentes e comprimentos na ordem dos 8-10 cm. Estes sulcos, apesar de mais curtos recordam, como se viu, aqueles que foram identificados no povoado do Alto de S. Bento.
Os polidores de machados deste tipo são raros em Portugal, embora se encontrem , com frequência, polidores móveis, em contextos de habitat Neolítico e Calcolítico; porém, noutras áreas europeias são relativamente frequentes.
http://www.megalithic.co.uk/search.php?author=&topic=&country=&query=&type=&category=&county=&sitetype=66
Note-se que os machados se tornaram um dos temas simbólicos mais recorrentes no Neolítico europeu; trata-se, naturalmente, de um utensílio fundamental para o próprio processo de neolitização, em que o abate de florestas foi uma das acções preliminares, indispensáveis à prática da agricultura e da pastorícia.
Por outro lado, são conhecidos, no contexto europeu, vários casos em que a própria produção de machados ocorreu, aparentemente, em contexto altamente simbólicos.
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=axe+quarries+Le+Pinacle&meta=
http://links.jstor.org/sici?sici=0028-646X(199303)123%3A3%3C585%3APIDAWA%3E2.0.CO%3B2-P
Abstract:
In the site of Godel, near Évora, with Early Bronze Age artefacts on surface, we found a axe polisher made on a amphibolites outcrop.
This kind of feature is very rare in Portugal, though frequent in some other European areas. We can consider a possible ritual meaning, mostly considering the location as well as some parallels with other similar occurrences in European Neolithic.
We can also question the methodological division between ritual and everyday life places.
In a previous post there are images of something similar in another Neolithic settlement close to Évora: Alto de S. Bento.
Subscribe to:
Posts (Atom)